Ai Wei Wei...
Ativista chinês preso recebe visita da família
17 de maio de 2011 | 10h 00
AE - Agência Estado
O artista plástico Ai Wei Wei teve no domingo o primeiro contato com sua família desde que foi preso por autoridades chinesas, há 44 dias. Sua mulher, Lu Qing, foi levada pela polícia a um local não identificado de Pequim, onde conversou com seu marido por cerca de 15 minutos.
A mãe de Ai disse que o artista teve uma crise de choro quando viu Lu, que não foi autorizada a fazer qualquer pergunta relacionada às acusações apresentadas contra ele. Crítico do regime chinês, Ai foi preso no dia 3 de abril no aeroporto de Pequim, quando embarcava para Hong Kong. Depois de dias de silêncio, o governo afirmou que ele estava sendo investigado pela suspeita de "crimes econômicos", mas não detalhou as acusações.
"Ele está muito melhor do que pensávamos", disse à reportagem a mãe do artista, Gao Ying. Segundo ela, Ai tem acompanhamento de um médico e disse não ter sido vítima de tortura. Sua mulher foi comunicada no sábado de que deveria ir no dia seguinte a uma delegacia de polícia do bairro de Chaoyang, mas não foi informada do motivo da convocação. De lá, foi levada a um local não identificado, onde ocorreu o encontro.
"Não era prisão, delegacia de polícia nem hospital", afirmou sua mãe. Ai e Lu não ficaram sozinhos em nenhum momento e toda a conversa foi monitorada. O artista plástico é o mais célebre dos críticos do regime presos desde meados de fevereiro, quando teve início a mais violenta onda de repressão na China em pelo menos uma década. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A mãe de Ai disse que o artista teve uma crise de choro quando viu Lu, que não foi autorizada a fazer qualquer pergunta relacionada às acusações apresentadas contra ele. Crítico do regime chinês, Ai foi preso no dia 3 de abril no aeroporto de Pequim, quando embarcava para Hong Kong. Depois de dias de silêncio, o governo afirmou que ele estava sendo investigado pela suspeita de "crimes econômicos", mas não detalhou as acusações.
"Ele está muito melhor do que pensávamos", disse à reportagem a mãe do artista, Gao Ying. Segundo ela, Ai tem acompanhamento de um médico e disse não ter sido vítima de tortura. Sua mulher foi comunicada no sábado de que deveria ir no dia seguinte a uma delegacia de polícia do bairro de Chaoyang, mas não foi informada do motivo da convocação. De lá, foi levada a um local não identificado, onde ocorreu o encontro.
"Não era prisão, delegacia de polícia nem hospital", afirmou sua mãe. Ai e Lu não ficaram sozinhos em nenhum momento e toda a conversa foi monitorada. O artista plástico é o mais célebre dos críticos do regime presos desde meados de fevereiro, quando teve início a mais violenta onda de repressão na China em pelo menos uma década. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.